Segundo o “Evening Standard”, há mais de oito milhões de casas abandonadas nas zonas rurais, depois de os jovens se terem mudado para as grandes cidades em busca de emprego e as gerações mais velhas terem acabado por morrer.
O Japão tem ponderado como resolver esta situação e, nos anos recentes, decidiu, simplesmente, oferecer as casas.
Apesar disso, a ideia de uma casa gratuita não é assim tão atractiva quanto soa. Isto porque grande parte das casas estão em ruínas e abandonadas há muitos anos. Para tentar distribuir as habitações, o Governo tem adicionado incentivos para os potenciais proprietários, como dar subsídios para cobrir o custo das renovações.
As estruturas que estiverem habitáveis de imediato e não necessitem de reparação são vendidas a cerca de três mil e 500 euros.
No Japão, as casas abandonadas em zonas rurais têm estigmas associados. As pessoas que se mudam para esse tipo de casas são vistas como sendo pobres e olhadas de lado. O Executivo pretende encher essas habitações com famílias jovens, de forma a rejuvenescer a população nas zonas desertificadas.
Como os preços das casas nas cidades estão bastante elevados, já há várias famílias a aceitar a oferta, mas não a um ritmo suficiente para erradicar o fenómeno das áreas-fantasma.
Os requisitos prendem-se com casais com menos de 43 anos e com filhos em idade de Escola Primária e com a garantia de que quem aceitar não se pode nunca mudar para outra casa.
