O espetáculo é apresentado no contexto das comemorações do V Centenário da Circum-Navegação de Fernão de Magalhães, que se assinala em 2019, e tem como objetivo procurar, na gesta marítima de quinhentos, as origens daquilo a que chamamos hoje globalização”.
“Camões e Magalhães são, justamente, dois portugueses obreiros incontornáveis dessa ideia de «circunscrição do mundo» que, hoje, devemos reapresentar com o objetivo de incentivar o diálogo intercultural contribuindo para a aproximação entre povos e culturas”, lê-se na nota da Cooperação Portuguesa.
“Os Lusíadas – Viagem Infinita” propõe “a redescoberta de uma figura fascinante de viajante universal, Camões, através de um espetáculo de artes performativas que alia a estética do teatro contemporâneo, no limiar da performance, a um teatro dramático, de texto, ancorado num grande rigor da linguagem (português do séc. XVI) e num envolvimento sonoro e visual deliberadamente imersivo”, prossegue o comunicado.
Um dos objetivos do espetáculo é, “numa perspetiva de pós-memória da viagem marítima portuguesa de quinhentos, religar, sem etnocentrismos serôdios, as culturas portuguesa e cabo-verdiana através do nosso património comum: a língua”.
Lusa