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Economia

22ª Edição da FIC começa hoje com lotação esgotada

A procura pela Feira Internacional de Cabo Verde 2018 está a superar todas as expectativas. O certame começa hoje e decorre até dia 18 deste mês, na capital, já com lotação esgotada. Além dos 130 expositores, espalhados por 220 stands, havia 20 empresas em fila de espera.

Sob o lema “CPLP, uma Plataforma Intercontinental de Negócios”, Portugal é o país da Comunidade mais representado, com 10 empresas e as empresas nacionais representam 61% da participação no evento

Em entrevista ao A NAÇÃO, Gil Costa, presidente da FIC mostra-se expectante e começa por destacar a “grande” adesão por parte do empresariado nacional e estrangeiro, incluindo empresas de capital estrangeiro, mas direito cabo-verdiano.

“Os dados indicam, e estamos a trabalhar para que venha a ser a maior, e melhor feira, até então realizada no país. Quer pela via dos números esperados (expositores, visitantes profissionais e visitas públicas, quer pelo forte programa de actividades paralelas”, avançou.

Este ano, a organização introduziu algumas novidades para incentivar o aumento da qualidade do certame. “Vamos ter a atribuição do prémio de melhor stand e melhor design, enquanto reconhecimento, por um lado, das empresas que a cada edição se esforçam para ter uma participação diferenciada, mas também como incentivo aos demais expositores, para que a qualidade da feira possa ser sempre um norte”.

Procura nacional aumenta

A menos de uma semana do evento, a FIC já tinha confirmados 130 expositores, organizados em 220 stands, o que, segundo Gil Costa, representa um crescimento de 10% em relação a última edição de 2017.

Em termos de participantes nacionais previstos, estão inscritas 78 empresas que representam 61 por cento (% ) dos expositores. O que representa um ligeiro acréscimo relativamente ao ano passado.

“São empresas de direito cabo-verdiano, mas podem ter origem num investimento estrangeiro”, elucida. No geral, cerca de 37 % das empresas presentes são portuguesas, 2% espanholas e 1% brasileiras. “Portugal é o país estrangeiro mais representado devido às longas e tradicionais relações comerciais. Mas estarão presentes todos os países da CPLP, enquanto visitantes profissionais, e alguns países da CEDEAO, e União Europeia”, explica.

A procura pela FIC 2018 foi tão elevada que além das 78 empresas nacionais que já garantiram a sua presença, existem 20 empresas em lista de espera. “O nosso espaço de feira já não nos permite absorver mais empresas”, lamenta.

Este ano o orçamento da FIC ronda os 16, 4 mil contos e é totalmente auto-financiado, “graças aos nossos expositores, parceiros institucionais e parceiros comerciais”. O preço base de cada stand é 90 mil escudos + iva, mas, segundo Gil Costa existem “descontos de quantidades”.

Há semelhança dos outros anos, a feira conta com programação paralela, tendo como base conferências e workshops com enfoque nos negócios da CPLP e encontros “B2B”.

A programação arrancou na passada segunda-feira, 12, com a conferência “Como atingir o sucesso empresarial no atual contexto económico mundial”, no auditório da universidade Jean Piaget, às 14h30.

Ainda na manhã de hoje, antes da abertura da FIC, tem lugar outra conferência internacional: “CPLP, uma plataforma intercontinental de negócios”, no Hotel Praia- mar e à tarde será assinado o contrato de “compra e venda direta” das ações da FIC S.A pelas Câmaras de Comércio e de Turismo de Cabo Verde.

Paralelamente à FIC irá ainda decorrer hoje e sexta-feira, 16, o Congresso Internacional de Compras Públicas no salão de banquetes da Assembleia Nacional).

GC

 

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