De acordo com o documento, publicado em 25 de Outubro, o crédito adicional pretende “suportar as despesas relacionadas com a cobertura dos compromissos assumidos com as missões do Titular do Poder Executivo [o Presidente da República] no exterior do país”.
Desde a sua tomada de posse, em Setembro de 2017, o Presidente de Angola visitou países como África do Sul, Zâmbia, Namíbia, Bélgica, França e China, além de pelo menos duas passagens por Espanha.
Está ainda prevista uma visita oficial a Portugal para Novembro de 2018.
O Presidente de Angola contabilizou a 15 de Outubro, no parlamento angolano, em mais de 10 mil milhões de euros de financiamento, incluindo de Portugal, o resultado da “diplomacia económica” que promoveu em 2018.
“Durante o decorrer deste ano, tive a oportunidade de realizar uma série de deslocações oficiais a outros países com o objectivo de reforçar as relações de amizade e de cooperação, atrair o investimento estrangeiro, encontrar linhas de crédito para nos ajudarem a sanar os nossos problemas financeiros e diversificar a nossa economia, a criar riqueza e emprego e a desenvolver em geral o nosso país”, disse João Lourenço.
O chefe de Estado angolano, que discursava sobre o estado da Nação, que abriu os trabalhos da segunda sessão legislativa da IV Legislatura da Assembleia Nacional angolana, em Luanda, lembrou que, em todas as visitas ao estrangeiro encontrou “a máxima abertura, compreensão e disponibilidade” para se fazerem investimentos em Angola.
Em maio, um portal de informação espanhol La Nueva España relatou que João Lourenço aterrara em Oviedo, no norte do país, acompanhado por “um séquito gigante” para realizar uma “visita privada”.
Segundo a publicação, João Lourenço chegou à Oviedo a bordo de um Boeing 787 modificado, proveniente de França. O custo da aeronave, com modificações, rondaria os 320 milhões de euros, com o diário digital a avançar que o aluguer por hora seria de 64.000 euros por hora.
O avião terá servido para visitas oficias de João Lourenço a França e Bélgica, entre maio e Junho.
Lusa