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Cultura

“Voltarei com certeza” – Lázaro Ramos

O actor e escritor brasileiro, Lázaro Ramos, mostra-se rendido a morabeza crioula. Durante a sua participação na Morabeza – Festa do Livro, no sábado (27), Ramos deixou a certeza de que no futuro pode regressar a Cabo Verde para aproveitar umas férias com a sua família.

O escritor brasileiro falava na noite de sábado, no Centro Cultural do Mindelo, no âmbito de uma entrevista de vida moderada por Tito Couto.

“Para morar não, porque eu não abandonaria o meu país. Mas para férias com a família eu voltarei com certeza”, disse o escritor.

Para Lázaro Ramos tem sido uma experiência muito rica, ao passo que tem recebido muito afecto e carinho com os mindelenses com que se vai cruzando.

“Eu já queria conhecer Cabo Verde, porque eu ouvi falar do país através da música de Cesária Évora e Mayra Andrade. Fiz pesquisas sobre a cultura e criei um Cabo Verde mítico na minha cabeça. Esta visita superou as minhas expectativas, porque há muitas semelhanças com o Brasil nas pessoas e gastronomia”.

A entrevista de vida com Lázaro Ramos tinha apenas uma sessão agendada, mas porque a adesão de pessoas foi superior a capacidade da sala do Centro Cultural do Mindelo, a organização, em concertação com o actor, decidiu realizar uma segunda sessão no mesmo dia.

Durante a apresentação o actor teve a oportunidade de promover algumas das obras que já lançou, nomeadamente “A velha sentada”, “O caderno sem rimas da Maria” e “O caderno de rimas do João”. Na mesma ocasião Ramos anunciou para Dezembro a sua próxima publicação, “Sinto o que sinto”.

Lázaro Ramos doou à Biblioteca Nacional do Livro alguns dos livros que já publicou. Emocionada a curadora da Biblioteca Nacional do Livro, Fátima Fernandes, que é professora de literatura portuguesa, deixou o seu compromisso, das obras serem utilizadas no quadro do projecto de identidade da língua portuguesa.

“Os livros vão ser usados sempre que nos deslocarmos as escolas para falar da identidade da língua portuguesa”, disse Fátima Fernandes, que em contrapartida ofereceu um exemplar do romance “Chiquinho” ao brasileiro.

 

 

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