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China: Inaugurada a maior Ponte do mundo

A Ponte tem uma estrutura principal sobre o mar, com 29,6 quilómetros, uma secção de 22,9 quilómetros e um túnel sub-aquático de 6,7 quilómetros.

A construção começou a 15 de Dezembro de 2009, e a estrutura principal foi concluída em 7 de Julho de 2017, depois de aplicado cimento suficiente para construir 22 edifícios Chrysler, como o edificado em Nova Iorque (nos Estados Unidos da América).

Centenas de pessoas esperaram, quarta-feira, 23, impacientemente, no posto fronteiriço de Macau para estrearem a maior travessia do mundo sobre o mar: entre pais, avós e netos, funcionários e polícias, era visível o entusiasmo de participar num “momento histórico”.

Há muitas expectativas sobre o que pode mudar com a nova ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau.

Uns disseram acreditar que a Economia desta Região vai crescer, exponencialmente, e que os preços dos produtos vão baixar. Para outros, o sonho é viver em Macau e trabalhar em Hong Kong ou em Zhuhai. Uma coisa é certa: na Região de Macau acredita-se que nada vai ser como dantes.

A ligação vai ser assegurada por mais de 200 viagens diárias, a partir de Macau para Hong Kong e Zhuhai. Nas horas de maior movimento, o tempo de espera para apanhar o autocarro rondará os cinco minutos. Fora destes períodos, os autocarros sairão com um intervado de entre dez a 15 minutos e de 15 a 30 minutos, durante o horário nocturno.

Vários observadores consideraram que o objectivo desta Ponte, assim como de uma nova linha ferroviária de alta velocidade para o interior da China, inaugurada a 22 de Setembro, é aumentar o controlo da China sobre Hong Kong, que tal como Macau, goza de autonomia alargada, liberdade de expressão e poder judicial independente.

A Ponte é um marco do projecto de integração regional da Grande Baía, que visa criar uma metrópole mundial, a partir dos territórios de Hong Kong, Macau e nove localidades da província chinesa de Guangdong (Cantão, Shenzhen, Zhuhai, Foshan, Huizhou, Dongguan, Zhongshan, Jiangmen e Zhaoqing).

A mega-ponte, que não vai ser de livre circulação (sujeita a quotas), custou aos três governos, cerca de 1,9 mil milhões de euros, de acordo com o jornal de Hong Kong, o “South China Morning Post”.

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