PUB

Economia

Sal: esperados cerca de 750 mil turistas para a ilha dentro de dois anos

O edil salense, Júlio Lopes, prognostica cerca de 750 mil turistas para a ilha do Sal, dentro de dois anos, considerando as obras em curso na ilha, onde foram inauguradas, hoje, mais duas unidades hoteleiras.

Júlio Lopes fez essa antevisão no acto de inauguração do Hotel Sobrado e do Halos Aparthotel, na cidade de Santa Maria, pertencentes ao grupo Halos, que tem como sócia a Turinvest, do conhecido empresário italiano Andrea Vita Finzi, presidida esta terça-feira, pelo primeiro-ministro e ministro das Finanças, Olavo Correia e Silva.

Júlio Lopes, para quem se está hoje a lançar mais uma pedra de um grande edifício em Cabo Verde, enquanto destino turístico, que neste momento, conforme disse, já recebe quase um milhão de turistas, com as obras em curso, dentro de dois anos, Sal terá a capacidade para 750 mil turistas por ano.

“E, mais algum tempo, em termos de oferta, só a ilha do Sal poderá contribuir, em termos de oferta, para um milhão de turistas. Neste momento, recebe cerca de 400 mil turistas, mas com um potencial de oferta para receber 500 mil turistas”, apontou.

Fazendo essa leitura, o autarca destacou a importância de o Governo implementar políticas públicas, por forma a resolver o problema da procura e poder preencher a oferta.

“Os privados estão a trabalhar para a construção de um destino turístico de qualidade, a investir na qualidade dos empreendimentos, então, isto interpela os poderes públicos a também irem na mesma direcção”, admitiu.

A inaugurar mais dois hotéis, na ilha do Sal, o Hotel Sobrado e Halos Aparthotel, correspondente a um investimento em torno dos 150 milhões de euros, Andreia Vita Finzi, administrador do grupo, salientou o facto destes empreendimentos turísticos virem a empregar cerca de mil pessoas.

“A nossa empresa tem sido um parceiro forte do povo e do Governo de Cabo Verde, criando riquezas e contribuindo fortemente para a melhoria do ambiente de negócio neste país”, disse, considerando, entretanto, que nem tudo foi um “mar de rosas”, apesar dos avanços verificados na melhoria do ambiente de negócios em Cabo Verde, nos últimos tempos.

“É justo também dizer que falta ainda muito por fazer. Que os investidores estrangeiros, como o nosso, sejam considerados um verdadeiro parceiro do desenvolvimento do país”, disse, apontando que, apesar de alguns obstáculos, o seu grupo continua firme e confiante no progresso do país, o que o leva, disse, a ter em carteira mais investimentos na ordem de dezenas e dezenas de milhões de euros.

Destacando o percurso de 25 anos da Turinvest em Cabo Verde, Andreia Vita Finzi considerou que Cabo Verde atravessa um momento “muito importante” da sua história, que vai determinar o país de amanhã, já que, acrescentou, foram realizados “importantes” investimentos na área do turismo, considerado o motor do desenvolvimento da economia do país.

“Mas precisamos, urgentemente, da adopção de medidas públicas que contribuam para consolidar os ganhos de hoje e preparar o futuro”, acautelou, observando que o turismo é um sector “volátil” que enquanto não for consolidado, precisa ser “seguido e acarinhado”, através da adopção de instrumentos de gestão que encorajem o investimento.

Inforpress

PUB

PUB

PUB

To Top