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Cultura

Germano Almeida esgota vendas no Morabeza

O escritor Germano Almeida vendeu, até agora, mais de uma centena de obras na feira do livro, que acontece no Mindelo, enquadrada na Festa do Livro-Morabeza, conforme informações da curadora da Biblioteca Nacional.

O maior fluxo de venda, segundo Fátima Fernandes avançou à Inforpress, foi registado no primeiro dia, sexta-feira, em que se conseguiu chegar “quase aos valores da edição do ano passado”, com a realização do evento na cidade da Praia.

“Um dos autores mais vendidos, no caso de Cabo Verde, é o Germano Almeida que já esgotou e tivemos que repor os títulos”, garantiu a responsável, que explicou que nesse início foram colocados cinco exemplares de cada uma das mais de uma dezena de obras deste escritor.

“Podemos estar a falar de uma centena de títulos e todas esgotaram-se, por isso estamos contentes com a venda que Germano teve”, considerou.

A feira do livro, segundo a mesma fonte, teve “maior afluência” por agora nos dois primeiros dias, sexta-feira e sábado, o que já dá, assegurou, “alguma satisfação” relactivamente à quantidade de livros vendidos.

Tanto assim é que também se verificou ainda “grande procura” em torno da literatura infanto-juvenil que tem registado, ajuntou, alguma saída desde o ano passado.

Num primeiro balanço, segundo a mesma fonte, já foram vendidos mais de metades dos dos cerca de mil exemplares colocados à disposição para este tipo de literatura.

Neste curto período de tempo registou-se também, conforme informações avançadas por Fátima Fernandes, uma “boa saída” dos clássicos da literatura cabo-verdiana da responsabilidade da Biblioteca Nacional, assim como as obras de Eugénio Tavares e a obra “Chiquinho”, de Baltazar Lopes da Silva, e de livros sob a temática da casa e da espiritualidade, cujas vendas também rondam mais de uma centena.

“Também temos autores que vieram em grandes quantidades a pensar não somente na feira, mas que os livros pudessem ficar disponíveis depois desta”, anunciou, nomeando escritores internacionais como James Petterson, Miguel Sousa Tavares e José Viegas, que ainda “não estão esgotados”

A nível nacional, os livros da Ilhéu Editora, Rosa de Porcelana e Spleen Edições, com autores como Vera Duarte, Dina Salústio, Filinto Elísio e Dani Spínola mostram-se, conforme a curadora, outros potenciais de venda.

Mesmo assim, Fátima Fernandes disse esperar ainda maior desenvoltura da feira com as outras actividades da Festa do Livro Morabeza que se iniciam hoje, como as  formações, mesas de debates e conversas com escritores.

“Procuramos ter um programa em que estes vários itens se articulam entre si e desembocam na feira. Por isso, é normal, que a lista de autores varie de ano para ano, não necessariamente têm que ser os mesmos”, salientou.

Neste sentido, segundo a mesma fonte, os mindelenses estão a “reagir bem” e mostram que “têm vontade e gostam de ler”.

A feira do livro que decorre até o dia 28 conta com mais de 700 títulos entre literatura cabo-verdiana, de língua portuguesa e ainda internacional, com uma média de cinco mil exemplares.

Inforpress

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