Vladimir Putin disse que os investigadores estão a analisar as circunstâncias do ataque e os seus motivos.
O Presidente russo fez estas declarações sobre o caso depois de uma reunião com o seu homólogo egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, na cidade de Sochi, no Mar Negro.
Putin prometeu que o Governo russo fará tudo o que for necessário para ajudar os feridos.
Mais cedo, o líder regional da Crimeia, Sergei Aksyonov, disse que 18 pessoas morreram – 17 vítimas e o autor do atentado – e mais de 40 ficaram feridas no ataque de hoje ao politécnico na cidade de Kerch, no leste da Crimeia.
Sergei Aksyonov disse que um estudante da escola politécnica foi o único atacante e que posteriormente se suicidou.
O Comité de Investigação da Rússia identificou o atacante como Vladislav Roslyakov, de 18 anos.
Várias versões sobre o incidente já foram relatadas pelas autoridades russas.
Primeiro, teria ocorrido uma explosão de gás no estabelecimento de ensino, posteriormente a detonação de um dispositivo explosivo não identificado e, ainda, um tiroteio que levou à morte das 17 vítimas.
As câmaras de videovigilância mostraram um jovem a entrar estabelecimento de ensino armado com uma espingarda. Não ficou ainda claro em que condições ou mesmo se ocorreu alguma explosão no local do ataque.
A anexação da Crimeia pela Rússia desencadeou sanções dos países ocidentais.
A Rússia também apoia os separatistas que combatem o Governo ucraniano no leste da Ucrânia, um conflito que deixou pelo menos 10 mil mortos desde 2014.
Nos últimos anos, as agências de segurança russas prenderam vários ucranianos acusados de organizar ataques terroristas na Crimeia, embora nenhum ataque tenha sido concretizado.
Lusa