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Brava: Marco Abbondanza avalia positivamente implementação do Centrum Sete Sóis Sete Luas na região

O director do Festival Sete Sóis Sete Luas, Marco Abbondanza, fez hoje um balanço “positivo” das actividades realizadas pelo Centrum deste festival na “Ilha das Flores”, anunciando uma nova “fase” para o mesmo.

O Centrum tem dedicado maioritariamente, conforme explicou o director em entrevista à Inforpress, á parte artística e musical, mas para uma “nova fase” do Festival Sete Sóis Sete Luas, o responsável afirmou que se pretende “desenvolver o turismo” na ilha, pegando não só na parte cultural como também na gastronomia.

“A ideia é que um Festival de arte, musical e gastronómico, como Sete Sóis Sete Luas, possa ser um factor de desenvolvimento económico, unindo o turismo e a cultura”, explicou o dirigente.

Para dar os primeiros passos em direcção à nova missão, Marco Abbondanza fez uma visita à lha, acompanhado de quatro bloggers e operadores internacionais, “com quem pretende-se abrir a nova rota do turismo cultural, entre a música e a gastronomia, no Centrum Sete Sóis Sete Luas da Brava”.

Abbondanza disse acreditar que esses bloggers , de “reconhecido mérito”, podem “favorecer” a vinda de mais turistas, que procuram conteúdos diferentes e que a ilha é “rica desses conteúdos”.

Em termos de ganhos obtidos com a criação do Centrum na ilha, a mesma fonte destacou a banda, Brava Sete Luas Band, responsável pela realização de algumas formações com mestres internacionais e que fizeram um “tremendo sucesso” em alguns palcos internacionais.

Segundo Abbondanza, a Banda Sete Luas Band deu uma prova de “grande maturidade artística e profissional”, tendo realizado entre 10 a 30 de Julho deste ano 16 concertos em vários palcos da Europa, com uma resposta “excepcional do público”.

O responsável acredita que “isto é um resultado concreto” da intervenção e da acção cultural desenvolvida pelo Festival Sete Sóis Sete Luas, na ilha.

Além da parte musical, o Festival Sete Sóis Sete Luas tem investido em formações na área da gastronomia, tendo em conta a nova meta, formando cozinheiros e funcionários para atenderem à demanda.

O Centrum na ilha inclui também um centro cultural, onde tem sido realizado “vários ateliês” de artes, fotografias, envolvendo as escolas, onde os alunos recebem formações, seja na área da pintura, da fotografia ou noutras áreas disponíveis e de interesse dos mesmos.

Os desafios do Centrum da Brava, de acordo com o director, estão directamente ligados à “afirmação” da Brava Sete Suas Band no mercado nacional e internacional nos festivais, tendo em vista a “profissionalização” destes músicos.

Pretende-se também dar continuidade as formações e “criar um fluxo turístico novo” para a ilha.

Por isso, Abbondanza acredita que através da cultura é possível sensibilizar as autoridades a dotar a ilha de melhores condições, nomeadamente a nível da logística, criando um percurso turístico, de forma a criar empregos, “assegurar” um desenvolvimento com mais postos de empregos e “travar”, assim, o processo de emigração dos jovens talentos e dos jovens da ilha.

A União Europeia vem apadrinhando o Centrum há já três anos, mas agora “este patrocínio está chegando ao fim”.

Nesta óptica, o director apela às entidades nacionais e internacionais no sentido de disponibilizarem “mais atenção, carinho, acompanhamento” à instituição, de forma a ajudá-la a atingir os objectivos.

Este espaço será oficialmente inaugurado, no final de Outubro, pelo Presidente da República de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, altura da abertura do festival no país.

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