A Escola de Futebol de Achada Grande (EFAG) é uma associação sem fins lucrativos, que aposta na promoção social de adolescentes de diversas comunidades, através de atividades desportivas (futebol) lúdicas e académicas, visando a transmissão de valores e “atitudes positivas” à sociedade em geral.
Segundo Emerson Paiva um dos fundadores, os jovens já estavam a ser treinados quando há cerca de seis meses atrás, ele e mais dois amigos, decidiram criar uma escola de futebol.
Agora, pretendem adicionar outras modalidades e dinamizar a escola. A meta não é só ensinar futebol mas também, futuramente, adicionar outras modalidades e dinamizar a ocupação dos jovens.
O objetivo da escola, para além de contribuir para a formação dos jovens em termos de carácter, personalidade e valores sociais, é, também, que esses formandos se transformem em jogadores de renome internacional.
Ainda conforme Emerson Paiva, a escola treina 50 jovens de diversas comunidades, como Achada Grande Frente, Achada Grande Trás, Castelão, Jamaica, Achada Mato, Lém Ferreira e Achada de Santo António.
A escola está dividida em escalões, tendo, no momento, 25 jovens no sub19 e 25 no sub17. O nosso entrevistado explica que o maior problema que a escola vem enfrentado é a falta de materiais didáticos, como bolas de futebol, para os treinos, e de financiamento dos equipamentos. Actualmente, a escola vem sobrevivendo “graças” ao apoio dos membros da comunidade.
No futuro, a EFAG quer desenvolver parcerias com a FICASE e outras entidades educacionais, para ajudar os jovens atletas que não conseguiram finalizar os estudos, pois, como diz Emerson Paiva, essa escola acredita que a educação é um “adjunto” do futebol e que o sucesso só virá depois dos estudos.
Muito mais do que uma escola de futebol, a EFAG nasceu com uma “importante missão” social. A missão de combater a delinquência juvenil, tendo em vista a reinserção dos jovens, através da ocupação com o desporto.
LT
