Chuvas acompanhadas de rajadas de vento levaram a suspensão, na madrugada deste sábado, 1, do primeiro dia do Festival Musical da Praia de Curraletes, no Porto Novo (na Ilha de Santo Antão).
A interrupção do evento aconteceu por volta das duas da madrugada, quando Nancy Vieira, uma das actuações mais aguardadas do evento, estava em palco, mas foi obrigada a suspender a sua actuação, devido às-más condições atmosféricas, que levaram também o público a recolher-se.
“O concerto estava a correr tão bem. Foi pena ter sido interrompido por causa da chuva, mas esperamos continuar este sábado. Em todo o caso, foi bom”, disse Nancy Vieira à Inforpress.
O vereador Nilson Santos, responsável pela organização do Festival – que assinala os 56 anos da criação do Município e 13 da elevação do Porto Novo à categoria de Cidade -, informou que, apesar das condições atmosféricas terem levado à suspensão do certame, neste primeiro dia, tudo vai ser feito para que a programação, inicialmente estabelecida, seja cumprida, prometendo proceder a reajustes para que todos os artistas possam actuar neste sábado.
A avaliar pela fraca presença do público, a previsão de chuvas terá, ainda, contribuído para condicionar a deslocação de pessoas à Praia de Curraletes, no primeiro dia do Festival, que deveria contar, também, com a actuação de Blacka Silva, uma das grandes estreias aguardadas neste espectáculo.
Conseguiram actuar, na sexta-feira, os “rappers” Arsénio e Nunuk, assim como os grupos musicais Irmãos Unidos e Evolução.
Nilson Santos admite a necessidade de algum reajustamento no programa do Festival, que vai na XXXI Edição, de forma a permitir os concertos de Nancy Vieira e Blacka Silva neste segundo dia, em que estão agendadas as actuações do “rapper” Golpe de Letra, Dino Oliveira, Anísio Rodrigues, Grace Évora e Jay Moreira.
“Vamos tentar cumprir a programação que foi feita desde que as condições atmosféricas assim o permitam”, avançou o autarca à Inforpress.
Os Serviços de Protecção Civil, no Porto Novo, informaram que as chuvas caídas, até agora, não criaram “quaisquer sobressaltos”, às populações.