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Ambiente

Praia: Tartarugas desovam em Quebra Canela mas os ninhos são transladados para São Francisco

A Direcção Nacional do Ambiente procedeu, na manhã desta terça-feira, 28, na Cidade da Praia, ao levantamento de dois ninhos de tartarugas na praia de Quebra Canela para serem transladados para São Francisco, por forma a garantir o sucesso na reprodução.

Segundo a agência de notícias Inforpress, as marcações dos ninhos com 95 e 76 ovos respectivamente, foram feitas pelas pessoas que avistaram as tartarugas a desovarem na madrugada desta terça-feira, tendo a Direcção Nacional do Ambiente (DNS) sido informada pela Policia Marítima.

Conforme a técnica da DNA Zuleica Rodrigues, as pessoas assinaram um terceiro local, mas depois constataram que a espécie não chegou a desovar, isto porque no momento em que se preparava para o efeito, precisamente ao pé de um amontoado de pedras, terá sido atingida por uma pedra grande que se deslizou, tendo a mesma assustada e voltada ao mar sem deixar os ovos.

Pelo facto de Quebra Canela ser “bastante movimentada”, contendo mar alto, Zuleica Rodrigues afirma que os ninhos estavam a correr riscos de ficarem submersos. Daí a transladação para a praia de São Francisco.

“Portanto, é uma praia cuja reprodução tem pouco sucesso, porque quando os ninhos estão constantemente dentro da água os embriões acabam por morrer, por causa da humidade e do alto teor do sal. Por isso, estamos a retirar os ovos para os colocar em São Francisco, que é uma praia menos frequentada e que é vigiada por uma associação que trabalha com a protecção de tartaruga”, indicou, salientando que esse processo só deve ser feita por pessoas capacitadas para tal e em segurança.

A técnica da DNA apontou que este ano está a ser “extraordinário” no que tange a desova de Tartarugas em Cabo Verde, estando o número a duplicar em relação ao ano passado que registaram cerca de 30 mil ninhos.

Por outro lado, Zuleica Rodrigues mostrou preocupada com a captura e consumo das tartarugas, alertando que isso não acontece apenas nas praias, mas também em alto mar pelos pescadores.

C/Inforpress

 

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