A Onda Independente para Avanço do Maio (OIAM) diz que há negócios obscuros dos terrenos na ilha, o que levou a sua bancada a não participar na sessão extraordinária da Assembleia Municipal de sexta-feira, 17, devido à recepção tardia do documento de suporte para a sua discussão.
Segundo o líder da OIAM, António Ramos, as afirmações do Movimento para a Democracia (MPD), acusando o seu partido sobre a irresponsabilidade política, não passam de tentativa “cruel”, para denegrir a imagem da sua organização.
“A OIAM sabe que o Município já teve alguns casos que considera serem de extrema urgência mas que em nenhum momento viu a Câmara agir em conformidade para os solucionar, sobretudo o caos instalado nos processos duvidosos da venda dos terrenos municipais que tanta polémica tem dado nos últimos anos”, avança a OIAM, ressaltando que o MPD quer ludibriar os maienses, “como tem estado a fazer ao longo de duas décadas à frente desse município”.
António Ramos diz ainda que a alienação de um “pedaço de terreno” não vai resolver os problemas do Maio.
“A OIAM exorta ainda à Câmara Municipal a solicitar uma sessão da Assembleia Municipal para a discussão profunda da situação dos terrenos municipais na Ilha do Maio, na sua totalidade, e não apenas para a discussão de um pedaço de terreno, como foi agora pontual e apressadamente solicitada pelo executivo camarário”, conclui.