O Presidente da Venezuela (PR), Nicolás Maduro, está na disposição de que o FBI (a Polícia Federal dos Estados Unidos da América – EUA) investigue o atentado falhado de que terá sido alvo em 4 de Agosto.
“Se o Governo dos EUA oferecesse e ratificasse a oferta de cooperação do FBI, para investigar as ligações (de radicais venezuelanos) na Flórida com o plano de assassinato e o atentado terrorista, eu aceitaria”, disse Maduro durante um encontro com militares.
O Presidente venezuelano adiantou que se reuniu com o adido de negócios dos EUA em Caracas, James Story, no âmbito do pedido para que sejam extraditados vários suspeitos de envolvimento no atentado, que estariam radicados na Flórida.
Maduro insistiu que confia na boa fé do Presidente dos EUA, Donald Trump, “apesar das diferenças” entre ambos.
“Não acredito que o Presidente Donald Trump proteja e ampare os assassinos que usam o território dos EUA para ordenar um ataque com bombas terroristas e um assassinato das mais altas autoridades civis e militares da Venezuela, incluindo o Presidente”, disse.
A 4 de Agosto, duas explosões, que as autoridades venezuelanas dizem terem sido provocadas por dois drones, obrigaram Maduro a abandoner, rapidamente, uma cerimónia de celebração do 81.º aniversário da Guarda Nacional Bolivariana (Polícia Militar).
O Governo venezuelano acusou a oposição de estar envolvida no atentado, em conjunto com opositores radicados no estrangeiro, na Colômbia e nos EUA.
Pelo menos dez pessoas foram detidas pelas autoridades, por envolvimento no alegado atentado e outras 15 estão a ser procuradas.