A placa desportiva em Santana de Mato, na ilha da Brava, está com um novo rosto, preparada para receber as actividades desportivas, culturais e recreativas, alusivas à festa de Nha Santana 2018, assinalada no dia 24 deste mês.
A câmara municipal, em parceria com a Associação dos Amigos de Santana de Mato, procedeu à reabilitação da placa desportiva local, tendo custado cerca de 500 contos.
De acordo com Lial Louro, líder da associação local, “já havia muito tempo que os jovens aguardavam a tal reabilitação e, este ano, é possível realizar actividades desportivas e culturais num espaço mais apropriado e dotado das condições necessárias”.
Mário Soares, vereador da Educação, Juventude e Desporto da ilha explicou à Inforpress, que o objectivo desta intervenção “é proporcionar à população local um espaço digno para a prática do desporto e das actividades recreativas e culturais, de forma a evitar que os jovens se enveredam por outros caminhos por falta de um espaço para ocuparem os seus tempos livres”.
O responsável declarou que “a placa além da vedação do espaço, colocação de dois portões, dando mais segurança às pessoas, está completamente iluminada, o que permite a realização de actividades diurnas e nocturnas com maior conforto”.
Soares reconheceu que a placa já precisava desta intervenção há muito tempo, assim como outras da ilha, e avançou ainda que para concretizar estas obras, a câmara está à procura de parcerias.
“Nós queremos colocar à disposição dos praticantes do desporto e da população em geral espaços que dignificam a tal prática e as localidades”, disse Soares, adiantando ainda que, a próxima intervenção será na placa desportiva da zona do Mato e “a construção de raiz, de uma nova placa desportiva na zona de Paú, que estará à disposição da população local, beneficiando também as zonas de Palhal, Lomba e Tantum”.
Mário Soares reconheceu também que o resultado final foi devido ao grande esforço local, através da associação, “onde incentivaram as pessoas a darem o seu contributo através do voluntariado, ou seja, fizeram o famoso “djunta mon”.
A mesma fonte aproveitou para apelar à sensibilidade e à responsabilidade da população local, no sentido de preservarem o espaço que é deles e apostarem na sua reparação sempre que for necessário, evitando assim uma nova degradação.
Fonte: Inforpress
