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Política

Ilha do Maio continua estagnada e sem liberdade de expressão – OIAM

A Onda Independente para Avanço do Maio(OIAM) diz que a ilha continua estagnada em termos de investimentos públicos e sem liberdade de expressão.

Segundo um comunicado da OIAM chegado à nossa redação, apesar de o governo e a autarquia local afirmarem que a ilha do maio “vai bem”, e que “vive o seu melhor momento”, a realidade é outra. Isso porque, segundo dizem, a ilha carece de infra-estruturas públicas e não só.

“A manifestação ocorrida recentemente na ilha e da qual nós nos congratulamos, foi fruto de uma iniciativa da sociedade civil maiense e constitui sinal mais do que evidente de desânimo e descontentamento da população diante das promessas dos sucessivos governos deste país para com a ilha, mas com maior preponderância nas promessas do actual executivo”, realça OIAM, lembrando que a meio do mandato o governo não cumpriu com as suas promessas para ilha do Maio.

A construção de um novo Porto, bem como de um Aeroporto Internacional e um centro de saúde de primeiro nível, são algumas das “várias promessas” que segundo OIAM, não foram executadas até agora. A essas junta-se o roblema da seca.

“Como é possível ser tão cego e não ver que os animais estão a morrer de fome, sede e por ataques de cães vadios? O recente anúncio feito pelo executivo de que vai haver um aumento da bonificação do valor dos vales-cheques peca por tardia e apenas confirma aquilo que a OIAM sempre disse: o Programa tem sido ineficaz e ineficiente”, salienta.

Diante desses problemas, explica OIAM, quem apresentar opiniões contrárias às dos governantes, são vistos e apontados como inimigos do “poder instituído” e, consequentemente, são alvos de perseguição.

“Exprimir-se livremente no Maio é um acto de coragem. O MpD, durante mais de vinte anos que tem vindo a governar a ilha, instalou um esquema de dependência das pessoas em relação à Câmara Municipal e um clima de medo a ponto de, durante esses anos, poucos tiveram a coragem de criticar o poder local ou dizer que algo não está bem”, proclama.

Entretanto, a OIAM, realça ainda que os jornalistas correspondentes na ilha do Maio, são também, alvos de pressão e condicionalismo por parte da autarquia local.

WM

 

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