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Política

Acordo com grupo português Sevenair prevê troca de aviões

O acordo entre o Governo de Cabo Verde e o grupo português Sevenair prevê a troca do Dornier da Guarda Costeira cabo-verdiana por dois Casa C212 Aviocar, devendo os aviões ser ainda intervencionados antes de começarem a operar.

O memorando de entendimento foi assinado, em Lisboa, pelo embaixador de Cabo Verde, Eurico Monteiro, e pelo diretor da Sevenair, Alexandre Alves, devendo o contrato ser rubricado em Cabo Verde até final deste mês.

Além da troca de aviões para responder à necessidade de transporte de doentes entre ilhas, o acordo, a que a agência Lusa teve acesso, prevê também o aluguer de um avião Jetstream 32, com tripulação, e a prestação de serviços de formação de pilotos e técnicos, bem como de manutenção para as aeronaves Casa C212 Aviocar, que deverão chegar a Cabo Verde até final do ano.

O documento foi assinado na mesma semana em que o Estado cabo-verdiano, através do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS) e da Força Armadas, rubricou, na cidade da Praia, um memorando com duas seguradoras para o transporte de doentes entre as ilhas do arquipélago.

«Os aviões carecem de ser intervencionados antes de poderem entrar em operação, daí a data de entrada dos mesmos ser próxima do final do ano. Os trabalhos deverão iniciar rapidamente, bem como a formação dos pilotos e técnicos de manutenção da Guarda Costeira, que irão assegurar a manutenção das aeronaves com a supervisão e apoio da divisão de manutenção do grupo Sevenair», adiantou.

Até à chegada dos aviões, o transporte de doentes será assegurado pelo Jetstream 32 mediante um contrato de prestação de serviços.

Questionado pela agência Lusa sobre o valor do contrato a rubricar com o Governo cabo-verdiano, Alexandre Alves invocou “motivos de confidencialidade” para não divulgar os números.

«Trata-se de um contrato celebrado a valores de mercado, sendo que neste âmbito o grupo Sevenair é muito competitivo não só em termos dos custos como da qualidade dos serviços que presta», assegurou.

Cabo Verde tem registado ao longo dos anos dificuldades no transporte de doentes entre ilhas, uma responsabilidade que já foi da Guarda Costeira, tendo posteriormente sido assegurada pela companhia aérea pública TACV.

Com a saída da TACV, em agosto de 2017, do mercado interno, o transporte de doentes não foi assegurado com a Binter Cabo Verde, empresa que passou a fazer os voos entre as ilhas.

Lusa

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