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Política

“Continuamos a constuir castelos de loucuras”- António Monteiro

O presidente da União Cabo-verdiana Independente e Democrática (UCID), António Monteiro, fez essa afirmação durante o seu discurso no acto solene das celebrações dos 43 anos de Independência de Cabo Verde.

Durante a sua intervenção o presidente da UCID, chamou a atençao para a não exploração de recursos naturais que já tem projetos “a mofar em gavetas dos gabinetes” considerando que se está a “construir castelos de loucuras, quando se deveria apostar na infraestruturação do país e iniciativas empresariais rentavés”.

Segundo, António Monteiro, Cabo Verde está nas mãos dos “caprichos de políticos vasalos” que têm interesses “partidários e económicos” com intenção de se “apoderarem de tudo que seja bem comum e patrimonio nacional”.

“Com a implatação do regime democrático prevalessem tentativas e tentações totalitárias que permitem o uso e abuso de poder e opções por políticas que nem sempre contribuem para dar resposta aos desafios concretos que se coloca ao país e que mesmo com contributo dado pela cooperação internacional na prática não surtem efeitos os mais desejaveis  e  ainda se traduzem em resultados que impedem o país de atingir os níves de crescimento e desenvolvimento capazes de lhe garantirem a sustentabilidade”, alerta António Monteiro.

O presidente da UCID acredita que nesses 43 anos Cabo Verde não conseguiu ser ainda o país para a nação cabo-verdiana que temos, pois vêm faltando ferramentas que garantam uma melhor qualidade de vida a todos os cidadãos.

No que diz respeito aos desafios, António Monteiro, considera-os emormes para o “tamanho” de Cabo Verde, realçando que podiam ser minimizados, caso os erros cometidos fossem responsabilizados.

“Já é tempo de nos acautelarmos e nos imunizarmos contra as tentações e tentativas nefastas que nos têm conduzido por caminhos torduosos que nos colocam face a face,  nua e crúa, com o nosso fracaso, confrontados que somos com os indicadores de crescimento de insatisfação, insegurança, pobreza e desemprego que se manifestam preocupantes para um país que se posicionou como sendo de rendimento médio”, salientou.

 

 

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