O Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Olavo Correia, fez essas considerações à margem de uma conferência na Praia, promovida pelo Banco de Cabo Verde (BCV) para comemorar os 40 anos dos seguros em Cabo Verde.
Correia, que presidiu a abertura da cerimónia disse que o Governo está “orgulhoso com o percurso extraordinário dos 40 anos das empresas seguradoras, em Cabo Verde”, e defendeu que as mesmas “exercem um papel fundamental na economia das famílias, das empresas e economia social”.
O número dois do Governo fez saber que há, neste momento, um trabalho de parceria a ser desenvolvido com as seguradoras para que possam “montar um bom sistema de evacuação de doentes e sistema de transportes em caso de emergência”. Uma questão que está na ordem do dia, devido à falta de capacidade de resposta nos transportes aéreos.
Fora isso, Correia prometeu mais incentivos e prémios às seguradoras para que, indiretamente, mais cabo-verdianos possam beneficiar de seguro de vida e impulsionar mais investimentos para este setor, através de medidas fiscais.
De igual modo, Olavo Correia anunciou que o Governo vai aumentar o orçamento para as empresas seguradoras no Orçamento Geral de Estado para 2019, a fim de impulsionar o sector, garantindo às empresas menor taxa de margem de solvência.
Olavo Correia destacou a importância e o percurso destas seguradoras cabo-verdianas, Impar Seguros, INPS e Garantia, e disse que embora seja “pouca”, têm uma contribuição no crescimento do Produto Interno Bruto.
O Ministro das Finanças, chamou ainda a atenção para “a baixa penetração dos seguros na economia, a fraca capacidade de retenção de riscos, o baixo nível de literacia de produção e baixa procura de riscos”.
VB
