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Fogo

Fogo: Governo tem 500 mil contos para investir em Chã das Caldeiras

O governo atribuiu uma verba de 518 mil contos no programa de infra-estruturação de Chã das Caldeiras, na ilha do Fogo, no horizonte 2018 a 2020, destinados à infra-estruturação, rede de água, sistema de eletricidade, o novo assentamento, arruamentos, rede de esgotos, entre outras obras.

A informação é do Primeiro-Ministro, Ulisses Correia e Silva, afirmando, desta forma, estar a “traduzir aquilo que foi o compromisso que assumiu com Chã das Caldeiras.

Ulisses Correia e Silva falava, em Chã das Caldeiras, durante o acto oficial de consignação da empreitada de construção da estrada que liga Cova Tina, Portela e Bangaeira, no município de Santa Catarina do Fogo.

Sobre esta construção, Ulisses Correia e Silva disse estar-se perante um grande empreendimento em Chã das Caldeiras, de cerca de 12 km, ligando Cova Tina, Portela e Bangaeira, muito importante e que vai desencravar a localidade.

“Sabemos que depois da erupção vulcânica, Chã das Caldeiras passou a ter muitas dificuldades de acesso, de tempo, custos e outros constrangimentos devido às más condições da estrada”, sublinhou.

Ainda sobre a ligação que vai até Campanas de Cima, cujas obras já arrancaram, permite ter dois acessos à Chã das Caldeiras, o que representa uma segurança acrescida para a própria ilha em caso de evacuação. Mas, acima de tudo, acrescentou o chefe do Governo, facilitará a economia local, com mais condições para uma oferta de um turismo diversificado e melhores condições de circulação de pessoas e bens.

O PM reconhece que, por eventuais atrasos, houve alguma ansiedade por parte da população, mas disse acreditar “ser preferível trabalhar de forma planeada, detalhada, e saber como transformar a localidade em alto valor acrescentado e, sobretudo, para não reproduzir os erros do passado”.

Por outro lado, informou a intenção do Governo em inscrever Chã das Caldeiras como reserva da Biosfera, sendo quase certo que se conseguirá, conforme assegurou. “Esse feito colocará Chã das Caldeiras como uma referência no mundo, atraindo com isso investidores, turistas e outros visitantes”.

Ulisses Correia e Silva congratulou-se igualmente com a conquista da denominação do Vinho do Fogo e do Chã, realçando com isso, o impacto que os vinhos terão na arena nacional e internacional.

“São vários factores conjugados que vão melhorar a economia de Chã das Caldeiras”, reforçou, lembrando que a nova Adega, também, nas próximas semanas, terá um estatuto de Sociedade para a sua gestão, com participação de produtores locais. Será moderna, com restaurantes panorâmicos e um grande centro turístico.

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