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Política

PAICV diz que verdadeira CPI da TACV não foi feita

O Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV, oposição) defendeu esta sexta-feira, 29, que a Comissão Parlamentar do Inquérito (CPI) sobre os TACV, não foi feita, uma vez que faltou apurar questões chaves.
Em conferência de imprensa, o maior partido da oposição assegurou que terminado a audição das 50 individualidades, bem como o relatório que foi discutido na sessão plenária de Junho, o PAICV concluiu que faltou mostrar aos cabo-verdianos o verdadeiro negócio escondido nos TACV, desde Março de 2016.
“O PAICV acha estranho e anormal que uma CPI que tem como âmbito analisar a gestão da companhia nacional desde 1975-2017 começa o seu relatório com o ano de 2001. Prova mais do que evidente que esta CPI é uma tentativa do MPD de fazer as pazes com a história e o passado negro de alguns dirigentes ventoinhas, preparar e limpar o caminho para o regresso de outros tantos dirigentes da década de 90 à arena política e, quiçá, a disputas eleitorais”, declarou o deputado José Sanches.
Segundo José Sanches, o verdadeiro relatório da CPI deveria ter em conta o processo de liquidação dos TACV, a saída do mercado doméstico, as negociações com a Icelandair na gestão dos TACV internacional sem salvaguardando o interesse nacional, entre outros pontos.
Entretanto, Sanches diz que com esta CPI “incriminatória”, o Movimento para Democracia (MPD) quer somente desviar a atenção daquilo que tem sido as dificuldades e o tempo de espera, voos cancelados sem avisos prévios, desmantelamento da TACV, entre outras anomalias que constituem um “verdadeiro desrespeito para os cabo-verdianos”.
Recorde-se que a CPI para averiguação da gestão dos TACV, foi constituída em Julho de 2017, integrando seis deputados propostos pelo Grupo Parlamentar do MpD (situação: Emanuel Barbosa (que preside), Francisco Pereira, Milton Paiva, Adilson Fernandes, Carlos Alberto Lopes e Luís Silva) e quatro do PAICV (Walter Évora, José Maria da Veiga, Clóvis Silva e José Manuel Sanches).
A CPI abrange, entre outros assuntos, os actos de gestão dos TACV de 1975 a 2017, os avales prestados pelo Governo a favor dessa companhia aérea e todas as aquisições e alienações de activos e áreas de negócios, bem como os passivos e contas da empresa.

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