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Zimbabué: Candidatos Presidenciais assinam acordo de paz

Partidos políticos e candidatos Presidenciais condenaram o atentado bombista de sábado, 23, no comício do Presidente Emmerson Mnangagwa e assinaram um acordo para que a campanha das Eleições Presidenciais, no fim de Julho, decorra de forma pacífica.

Tanto Mnangagwa como Nelson Chamisa, líder do maior partido da oposição, não estiveram presentes no encontro, mas os seus representantes assinaram o acordo, que foi redigido pelo Comité Nacional da Paz e Reconciliação.

A Polícia deteve um homem por ter interrompido e acusado Priscilla Chigumba, presidente do Comité Nacional Eleitoral, de favorecer o partido governante, a União Nacional Africana do Zimbabué – Frente Patriótica (ZANU-PF), de Mnangagwa.

As Presidenciais de 30 de Julho contam com 23 candidatos, e são as primeiras organizadas desde a demissão de Mugabe, que dirigiu o Zimbabué desde a independência, em 1980.

O ataque no final do comício de Mnangagwa, em Bulawayo, foi o primeiro acto grave de violência das actuais eleições, tendo provocado a morte de dois seguranças do Presidente e ferido cerca de 40 pessoas.

Nenhum grupo reivindicou a responsabilidade da explosão, que ocorreu logo a seguir ao discurso de Mnangagwa, mas especula-se que o atentado foi levado a cabo por rivais do Presidente no seio da ZANU-PF, ou por apoiantes de Robert Mugabe.

O líder da Associação Jovem da ZANU-PF, Pupurai Togarepi, garantiu que a sua organização irá proteger Mnangagwa, oferecendo-se enquanto “escudo humano” do Presidente e da população de Zimbabué.

As últimas campanhas eleitorais em Zimbabué foram marcadas pela violência, principalmente, contra o partido da oposição, o Movimento para a Mudança Democrática (MDC, na sigla em inglês).

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