O Papa Francisco criticou a política de emigração da administração Trump, concordando com os bispos católicos dos Estados Unidos da América (EUA), que consideraram que separar as crianças dos pais na fronteira é “imoral” e defendendo que salvar pessoas é um “acto de humanidade”.
Na sua conta do “Twitter”, o Papa Francisco escreve que “a dignidade de uma pessoa não depende de ser um cidadão, migrante ou refugiado” e que “salvar a vida de alguém que foge da guerra e da pobreza é um acto de humanidade”.
O procurador-geral de Trump, Jeff Sessions, citou a Bíblia para defender esta política que determina que cada pessoa que atravesse, ilegalmente, a fronteira seja julgada e detida. O resultado são mais de 2000 crianças detidas sem um tutor nem perspectivas de quando se poderão reunir com as suas famílias.
No domingo, 27, o Papa Francisco disse, numa entrevista à Reuters, que concorda com as declarações recentes dos bispos norte-amercianos, segundo os quais a separação das crianças “é contrária aos valores católicos”.
“Não é fácil, mas o populismo não é solução”, conclui Francisco.