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“Sinais de confrontos” mantêm-se na República Centro-Africana

O Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) confirmou à Lusa que se mantêm os “sinais de confrontos” entre grupos armados e as forças da Minusca, em que estão integrados militares portugueses na República Centro-Africana (RCA).
Portugal iniciou a participação na missão Minusca das Nações Unidas na República Centro-Africana a 17 de janeiro de 2017. A 1.ª e a 2.ª Força Nacional Destacada foi constituída por militares do Exército, na sua maioria Comandos, e da Força Aérea.
Actualmente está no terreno a 3.ª Força Nacional Destacada Conjunta, composta por 159 militares, 156 do Exército, sendo 126 paraquedistas, e três da Força Aérea, que iniciaram a sua missão a 5 de Março de 2018 e tem prevista de finalização no início de Setembro deste ano, sendo substituída pela 4.ª Força Nacional Destacada conjunta, também composta maioritariamente por paraquedistas.
Já integraram a missão 477 militares, divididos pelos três contingentes.
Os 159 militares que estão no terreno compõem a Força de Reação Rápida (“Quick Reaction Force”) da Minusca e têm a sua base principal na capital, em Bangui, junto ao aeroporto, e já estiveram envolvidos em cerca de duas dezenas de confrontos.
O EMGFA confirma que se “mantêm os sinais de confronto entre os grupos armados com as forças da Minusca”, salientando que a situação está permanentemente a ser analisada e “não existem elementos que permitam concluir pela degradação da situação de segurança no país”.
O EMGFA salienta que, sendo uma força de reação imediata que atua sob mandato das Nações Unidas, estão sujeitos a “um risco acrescido levando em consideração os objetivos a cumprir, que são, sempre, a salvaguarda das vidas da população indefesa”.
Os meios ao dispor das forças portuguesas para desempenhar a sua missão são considerados “os necessários para cumprir as tarefas que lhe estão atribuídas”, tendo chegado nos últimos dias cinco viaturas blindadas (Humvee), idênticas às que estão em operação desde o início da missão.
Dos 159 militares da Força de Reação Rápida, três são da Força Aérea e pertencem ao Destacamento de Controlo Aéreo Táctico Avançado e têm por missão planear e executar todas as missões que envolvam helicópteros e aeronaves de asa fixa.
A Força de Reacção Rápida está organizada com três pelotões pára-quedistas e integra, também, pessoal de apoio, que assegura a sustentação logística e a confeção das refeições, uma equipa de manutenção e uma equipa sanitária com dois médicos, três enfermeiros e dois socorristas, que em caso de necessidade também estão prontos para combate.

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