A Comissão Europeia adoptou medidas que ajudam a proteger os interesses das empresas da União Europeia (UE) no Irão, face às sanções dos Estados Unidos da América (EUA) e que visam, ainda, preservar o acordo nuclear assinado com Teerão.
As novas medidas prevêm que as empresas da UE presentes no Irão possam financiar-se junto do Banco Europeu de Investimento e deverão entrar em vigor, o mais tardar, no início de Agosto, quando as novas sanções dos EUA contra o Irão começam a ter efeito.
Por outro lado, Bruxelas reiterou o seu compromisso com o Acordo de Não-Proliferação Nuclear, que Washington abandonou, no passado dia 8 de Maio.
O Acordo Nuclear foi assinado entre o Irão e o Grupo 5+1 (EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha).
À excepção de Washington, os restantes continuam comprometidos com o Protocolo.
Quando anunciou a saída dos Estados Unidos, o Presidente norte-americano, Donald Trump, também decidiu restabelecer as sanções económicas a Teerão.
Washington admitiu, então, que poderiam ocorrer “sanções secundárias”, ou seja: medidas que podem prejudicar as empresas estrangeiras que têm negócios no Irão.