As autoridades de Singapura designaram uma zona do centro daquela cidade-estado como “área especial”, a poucos dias da futura cimeira entre os líderes norte-americano e norte-coreano, Donald Trump e Kim Jon-un, respectivamente, no próximo dia 12 de Junho.
A agência espanhola EFE referiu que o diário oficial do governo de Singapura publicou, no domingo, 3, uma ordem pública a anunciar a medida, que será efectiva entre 10 e 14 de Junho e que abrange a área mais urbana da cidade.
Na zona classificada como “área especial”, que será alvo de fortes medidas de segurança, encontra-se o hotel Shangri-La, um dos possíveis locais apontados para o futuro encontro entre Trump e Kim, segundo a TV “Channel News Asia”.
Naquela área ficam, igualmente, localizadas outras conceituadas redes hoteleiras internacionais, mas também vários centros comerciais e, pelo menos, cinco estações de metro.
Apesar desta medida, as autoridades não anunciaram qualquer informação relacionada com o local escolhido para a reunião, prevista para a terça-feira da próxima semana.
A “área especial” também será cenário de possíveis reuniões entre altos representantes dos Estados Unidos da América e da Coreia do Norte e de “qualquer actividade prévia e eventos sociais relacionados com a cimeira”.
A reunião entre Trump e Kim será a primeira entre líderes destes dois países, após quase 70 anos de confrontação, iniciados com a Guerra da Coreia (1950-1953) e de 25 anos de negociações fracassadas e de tensões, por causa do programa nuclear do regime de Pyongyang.
Depois de vários avanços e recuos, incluindo mesmo um anúncio por parte de Trump sobre o cancelamento da cimeira, em reacção à “hostilidade” manifestada pela Coreia do Norte, os dois lados retomaram os contactos e as negociações para o encontro histórico e confirmaram, novamente, a realização da reunião, em Singapura, a 12 de Junho, a data avançada desde o início.
A nova confirmação aconteceu na passada sexta-feira, depois de Trump ter recebido, na Casa Branca, em Washington, o general Kim Yong Chol, apresentado como o braço direito do líder norte-coreano.
O general norte-coreano entregou uma carta pessoal de Kim Jong-un ao Presidente norte-americano.