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Moçambique: Frelimo e Renamo defendem desmobilização do braço armado da Oposição

A da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder em Moçambique, considera “crucial e urgente” o desarmamento, desmobilização e reintegração do braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), oposição, que, por sua vez, também apoia a ideia.
A chefe da bancada Frelimo, Margarida Talapa, disse, na Assembleia da República (Parlamento) ser crucial o avanço do processo junto das forças residuais da Renamo, para reintegração na vida civil e nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).
“Não há no mundo, nenhuma moeda que tenha apenas uma face. A paz é uma moeda, com a descentralização e a desmilitarização como as suas duas faces”, afirmou Talapa – citada pela Lusa -, ao discursar, após a aprovação da proposta de revisão pontual da Constituição, sobre a descentralização.
A Frelimo, prosseguiu, espera, agora, que o diálogo para a desmobilização do braço armado da Renamo continue com a nova liderança do Partido, depois de ter sido iniciada com Afonso Dhlakama, que morreu a 3 de Maio, devido a complicações de saúde.
A chefe da bancada da Renamo, Ivone Soares, considerou urgente o desfecho da questão que envolve os guerrilheiros da Renamo, no âmbito do diálogo com o Governo sobre a paz.
A Renamo, continuou, defende a nomeação de oficiais do braço armado do Partido para postos de Comando nas Forças de Defesa e Segurança.
A questão da desmobilização continua pendente no diálogo sobre a paz entre o Governo e o principal partido da Oposição, depois da Assembleia da República ter aprovado, quarta-feira, 23, a revisão pontual da Constituição da República para a descentralização.

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