O azulejo que se produz em Santo Antão, através da reciclagem de plásticos, está a ter “boa aceitação” no mercado, sobretudo em Santo Antão e São Vicente, onde o produto está a ser utilizado em empreendimentos turísticos.
Maria Teresa Segredo, presidente da Fundação dos Amigos do Paul na Holanda, mentora do projecto, enalteceu o interesse que este tipo de azulejo, fabricado a partir de reciclagem de plásticos, está a suscitar junto dos operadores de construção civil, augurando “grande futuro” para essa unidade.
Maria Teresa presenciou, semana passada, a entrega de uma encomenda a um operador em São Vicente, tendo realçado o facto de Santo Antão ser o único sitio no mundo a receber um empreendimento do tipo, que, além de livrar o ambiente dos plásticos, vai dinamizar a economia na ilha.
A unidade de produção de azulejos, que fica em Janela, no município do Paul, com capacidade de produção de cerca de 24 mil pedras de diferentes padrões por ano, começou a colocar o produto no mercado em Abril e o interesse dos operadores tem estado a crescer dia pós dia, segundo os responsáveis dessa fábrica.
A presidente da Fundação dos Amigos do Paul na Holanda esteve, nos últimos dias, de visita a Santo Antão, onde presenciou a entrega de “uma grande encomenda” a um operador em São Vicente,
A direcção dessa fábrica, que representou um investimento à volta dos quatro mil contos, financiado pela Cooperação Holandesa, através da Universidade Tu Delf, em Rotterdam, confirmou ter recebido já pedidos de encomenda de vários clientes, sobretudo de Santo Antão e São Vicente.
Inforpress
Azulejos “made in” Santo Antão com “boa aceitação” do mercado – responsável
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