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Cultura

Mirri Lobo grava novo àlbum

O intérprete e compositor Mirri Lobo anunciou que volta aos estúdios de gravação em julho para dar corpo ao seu mais recente trabalho discográfico, cujo lançamento está projectado para o segundo semestre do ano em curso.
Em declarações à Inforpress, o artista avançou que depois de um interregno de oitos anos, pós o lançamento de “Caldera Preta” (2010), tem estado a preparar o novo trabalho discográfico na linha da sua actuação, mas com “algum tempero extra”, envolvendo compositores da música tradicional cabo-verdiana e com temas inéditos.
Vencedor de vários galardões nos Cabo Verde Music Awards em 2012, nas categorias de Melhor Voz Masculina, Melhor Álbum Acústico, Melhor Coladera e Melhor Música do Ano, com o êxito do álbum “Caldera Preta”, Mirri Lobo disse que o título ainda está em estudo, porquanto existem ainda muitas dúvidas sobre o nome a atribuir ao álbum.
O músico, que deu à estampa os álbuns “Alma Violão” (1987) , “Matchmor” (1988) e “Caldera Preta” (2010), todos a solo, conta ainda com colaborações em trabalhos conjuntos em “Criança di Nos Terra”, do produtor Nando da Cruz, “Kriolo”, de Antero Simas, e “Bom Sinal”, de Dany Santos.
O intérprete de “Incmenda d’Terra”, do álbum “Caldera Preta”, avaliado como o maior sucesso musical da ultima década, encara “com grande entusiasmo o facto de Cabo Verde passar a reconhecer os direitos autorais, afirmando mesmo que “já vem tarde”.
Doravante, explica, o “trabalho está a ser “bem feito” no quadro do projeto da Sociedade Cabo-verdiana de Música”, que espera trazer resultados concretos para os intérpretes, autores, de entre os fazedores da música.
Recorda que “já houve alguma tentativa, junto da Sociedade Cabo-verdiana de Autores, SOCA, mas que nunca conseguiu funcionar como deve ser”, e aclama a todos os intérpretes e compositores a registarem as suas músicas em Cabo Verde , em vez de nas sociedades estrangeiras, para que toda a dinâmica possa acolher louros.
O autor de “Caldera Preta” diz esperar que os autores, compositores de entre outras figuras que vivem da arte e da música, se sintam mais incentivados, para conquistarem algum retorno das suas criatividades, acrescentando que esta estratégia poderá fazer com que vários compositores da música tradicional cabo-verdiana saiam da sombra dos intérpretes.
Mirri Lobo incita a todos os compositores, sobretudo os mais jovens que vêm surgindo nos últimos tempos, no sentido de registar os seus trabalhos na Sociedade Cabo-verdiana da Música para poderem usufruir dos rendimentos das suas obras.

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