Um programa para o combate ao corte ilegal de árvores em Moçambique vai lancer, este mês, um concurso para apoiar projectos de rastreio de madeira, anunciou a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO).
O concurso é destinado a entidades moçambicanas com ideias de projectos-piloto para “pesquisar, desenhar e testar um sistema de rastreio de madeira em áreas estratégicas”, assim como “para fortalecimento de comunidades e sociedade civil”, anunciou a FAO em comunicado.
Para esta fase estarão disponíveis subvenções que chegam a cem mil euros.
A agência da ONU é uma das entidades promotoras, em parceria com a Direcção Nacional de Florestas (Dinaf) de Moçambique e a Delegação da União Europeia (UE).
O programa designa-se Plano de Ação para a Aplicação da Legislação, Governação e Comércio no Sector Florestal (FAO-UE FLEGT).
Numa primeira fase foi aberto concurso para as empresas ou instituições que quisessem receber assistência directa no controlo do comércio de madeira.
O programa pretende, de uma forma geral, que o país cumpra as normas estabelecidas pela UE e outros países na exportação de madeira.
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