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São Tomé e Príncipe: FAO financia projectos agrícolas até 2022  

O Fundo da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) vai financiar projectos agrícolas em São Tomé e Príncipe, avaliados em 30 milhões de dólares (24,2 milhões de euros), durante o período 2018 a 2022.
“Trata-se de uma sólida plataforma de cooperação e colaboração entre o governo, a FAO, todos os demais parceiros do Sistema da Nações Unidas, sociedade civil, produtores, organismos internacionais de desenvolvimento, setor privado, institutos de investigação e demais actores privilegiados dos sistemas agro-alimentares», disse à Lusa, Hélder Muteia, representante regional daquela Agência da ONU.
Durante esse período, a FAO vai ajudar as autoridades são-tomenses a fazer uma gestão sustentável dos recursos naturais, melhorar as produções e desenvolver as cadeias de valores da agricultura, pecuária, floresta e pescas e reduzir a fome e a desnutrição.
Hélder Muteia considera que estas áreas estão “inspiradas” no Programa Nacional de Investimentos Agrícola para a Segurança Alimentar e Nutricional e na Estratégia de Redução da Pobreza do executivo são-tomense.
Dos 30 milhões de dólares do orçamento global deste Programa, apenas estão garantidos 20 por cento, “o que significa um empenho acrescido junto dos nossos parceiros de cooperação para a mobilização dos recursos em falta”, sublinhou o representante da AFO.
Por seu turno, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural são-tomense, Teodorico Campos, vinca que o país tem grande capacidade de terra produtiva e mar com recursos haliêuticos suficientes, mas a sua exploração ainda continua dependente da ajuda pública ao desenvolvimento.
O governante explicou, ainda, que o país tem uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) 160 vezes maior que a superfície terrestre, com “um potencial haliêutico diversificado, estimado em cerca de 29 mil toneladas, com uma grande concentração à volta da Ilha do Príncipe”.

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