O Parlamento catalão, dominado pelos partidos independentistas, aprovou resoluções em que pede a liberdade dos deputados presos e reivindica o direito de Carles Puigdemont a ser investido presidente do Governo regional.
As resoluções, que não são vinculativas e têm um cariz simbólico, reclamam a “colocação em liberdade, imediatamente, de todos os deputados e ex-deputados” do Parlamento que “estão privados da liberdade”.
Os partidos independentistas (Juntos pela Catalunha, Esquerda Republicana da Catalunha e Candidatura de Unidade Popular) votaram a favor e os unionistas (Cidadãos, Partido Popular da Catalunha e Partido Socialista da Catalunha) contra.
Na posição tomada pelo Parlamento, a instituição compromete-se a “adoptar todas as medidas necessárias para garantir” que os presos catalães “possam exercer os seus direitos políticos”.
Carles Puidgemont foi detido, no domingo, 25, pela Polícia alemã junto à fronteira com a Dinamarca, no cumprimento de um mandado de detenção europeu, emitido pela Justiça espanhola.
A 27 de outubro de 2017, Madrid decidiu intervir na Comunidade Autónoma, através da dissolução do Parlamento regional, da destituição do executivo regional e da convocação de eleições regionais que se realizaram a 21 de Dezembro último.
O bloco de partidos independentistas manteve nessas eleições a maioria de deputados no Parlamento regional, mas está a ter dificuldades para formar um novo executivo.