A Capital são-tomense – a Cidade de São Tomé – acolhe, em Setembro, o exercício militar-conjunto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): “Felino 2018”.
“As intervenções de apoio à paz e ajuda humanitária são um enfoque das operações militares”, explica Idalécio João, comandante da Guarda Costeira são-tomense – citado pela STP-Press.
Para planear o “Felino 2018”, militares de países da CPLP estão reunidos na capital são-tomense, numa conferência de quatro dias, cujos trabalhos findam quinta-feira, 29.
“O exercício tem como objetivo a preparação de uma força-tarefa combinada no âmbito da CPLP, para atingir, manter e otimizar a capacidade de intervenção em missão de apoio à paz e ajuda humanitária sob a égide das Nações Unidas”, explicou Idalécio João.
Procurando ter como “objectivo e actividade de maior visibilidade e projecção da componente de Defesa no seio da CPLP”, a edição de Setembro do “Felino…” vai realizar-se em duas fases, sendo “uma na carta (não inclui unidades militares no terreno) e outra com forças no terreno”, explicou o tenente-coronel Sebastião Andreza, que está a coordenar os trabalhos desta conferência.
Segundo o oficial, esta reunião destina-se analisar aspectos que se prendem com a composição das diversas forças que vão participar no exercício de Setembro e preparar documentações para serem aprovados no encontro dos chefes de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) dos nove países membros da Comunidade, marcada para Abril, no Brasil.
Este será o 18º exercício militar da CPLP, cuja preparação está a decorrer na capital são-tomense, com a participação das delegações de Angola, Brasil, Guiné-Equatorial, Portugal e Timor-Leste.
É a segunda vez que São Tomé e Príncipe acolhe este exercício. A primeira vez ocorreu em 2007.
Angola recebe, em 2019, a edição seguinte, desta vez com o desdobramento das forças no terreno.
São Tomé e Príncipe acolhe exercício militar da CPLP
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