Os empresários indianos que operam na Guiné-Bissau concordaram com o preço estabelecido para a castanha de cajú a pagar ao produtor, fixado em mil francos CFA (1,5 euros) o quilograma.
Camlesh Ramchande, porta-voz dos comerciantes indianos que operam no sector na Guiné-Bissau, disse aos jornalistas, terça-feira, 27, à saída de uma audiência com o Presidente da República, José Mário Vaz, que concordam com o preço fixado pelo líder guineense e comprometeram-se a comprar a castanha disponível no país.
“Estamos de acordo com o preço anunciado pelo Presidente da República”, disse Camlesh Ramchande – citado pela Lusa -, sublinhando que a sua empresa e de outros operadores indianos não só vão comprar cajú, como vão “continuar a ajudar o crescimento da economia” do país.
A Índia é o destino da castanha do cajú em bruto da Guiné-Bissau.
Anualmente, são exportadas mais de 150 mil toneladas daquele produto bissau-guineense para a Índia.
No domingo, 25, um dia depois de ter anunciado o preço de referência da compra da castanha ao produtor, o Presidente guineense, José mário Vaz, reuniu-se com os operadores económicos da Mauritânia que também prometeram comprar o cajú guineense.
José Mário Vaz acredita que, este ano, o país poderá produzir 200 mil toneladas da castanha de cajú.