A China doou US$ 2 milhões de dólares para ajudar os refugiados da República Democrática do Congo, instalados no campo de Lóvua, na província angolana da Lunda Norte.
O dinheiro foi já entregue, em Outubro de 2017, e visou responder ao apelo da comunidade internacional e do Governo angolano.
A doação financeira destina-se ao desenvolvimento de projectos de construção de abrigos e escolas no assentamento do Lóvua, onde, até ao fim de Fevereiro último, já haviam sido erguidas 819 casas de madeira e lona, com capacidade para alojar cinco pessoas.
No total, está prevista a construção de três mil casas desse tipo e três escolas, com capacidade para 105 crianças, em três salas de aulas, com dois turnos diários.
De Março a Junho de 2017, o Serviço de Migração e Estrangeiro (SEM) registou 31 mil 241 refugiados, que entraram na província da Lunda Norte, pelos postos de Chissanda e Itanda. Desse número, mais de dez mil regressaram, voluntariamente, para as suas zonas de origem, desde que a região conheceu a estabilidade.
Actualmente, estão controlados mais de 13 mil cidadãos congoleses no campo de assentamento do Lóvua e seis mil 670 pessoas estão distribuídos pelas comunidades.
De 10 a 12 de Janeiro de 2018, na cidade de Kananga, província do Kasai Central, foi realizado um encontro entre os governos das províncias do Kasai Central, Kasai, Lualaba, Kwango (RDC) e da Lunda Norte (Angola), com o objectivo de analisarem a situação de segurança ao longo da fronteira comum e o processo de repatriamento dos refugiados.
China doa dois milhões para apoiar refugiados da RDC em Angola
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