As mulheres e crianças vítimas de violação e escravatura sexual pelo auto-proclamado Estado Islâmico (EI) encontram-se “como cadáveres vivos” e com “carência de apoio”, alertou uma enviada especial da ONU no Iraque.
Os sobreviventes libertados no início do ano estão confinados a campos, disse Pramila Patten, numa conferência de imprensa, devido ao “estigma” de serem vítimas de violência sexual e estarem, por isso, ligados ao grupo terrorista.
As autoridades de Mossul já dão conta de orfanatos destinados apenas a estas crianças, muitas vezes abandonadas pelas próprias mães.
Entre nove mil e 11 mil civis morreram na batalha final para eliminar os extremistas do grupo auto-proclamado EI de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, revela uma investigação da agência de notícias Associated Press (AP).