O primeiro-ministro (PM) israelita, Benjamin Netanyahu, adverte que Israel pode enfrentar eleições antecipadas, devido a uma crise na coligação que governa o país.
Falando no “Economic Club de Washington”, nos Estados Unidos da América (EUA), Netanyahu disse que quer que o seu governo termine o mandato em Novembro de 2019, mas lembrou que o executivo que lidera depende de uma coligação.
“Se todas as partes nesta coligação concordarem é o que faremos, senão iremos para eleições agora”, declarou.
O ministro das Finanças israelita, Moshe Kahlon, disse que o seu partido Kulanu abandonará a coligação se o orçamento não for aprovado nas próximas semanas.
Uma das questões que divide os parceiros da coligação é a do recrutamento militar dos judeus ultra-ortodoxos.
Alvo de investigações sobre casos de corrupção em que está alegadamente envolvido, Netanyahu brincou com a questão.
Quando questionado sobre o aspecto mais interessante do seu cargo, o primeiro-ministro israelita respondeu: “investigações”.
Em Fevereiro, a Polícia israelita recomendou à Procuradoria que o chefe do governo fosse acusado de corrupção, fraude e abuso de confiança em dois processos judiciais, e, na passada sexta-feira, 2, Netanyahu e a sua mulher foram interrogados por investigadores da Polícia e da Autoridade de Valores de Israel.