Os funcionários da Câmara Municipal de São Lourenço dos Órgãos (CMSLO), interior de Santiago, decidiram partir para uma greve de dois dias, caso a edilidade não reparar as suas reivindicações.
No total são cerca de 300 trabalhadores que exigem a reparação da redução salarial feita pela CMSLO desde Agosto de 2017; Reposição das progressões dos funcionários; Aplicação do salário mínimo nacional; e melhor respeito e dignidade.
Conforme uma nota de pré-aviso de greve, assinada pelos sindicatos SIACSA, STAPS e SINDEP, a greve está agendada para os dias 20 e 21 de Fevereiro, com concentração dos grevistas em frente a CMSLO, às 8 horas. E de seguida os trabalhadores vão partir para uma manifestação pacífica na cidade da Praia, com concentração no largo do Liceu Domingos Ramos, seguida de uma marcha até ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) no Platô.
Entretanto, os sindicalistas dizem disponíveis para sentarem à mesa das negociações, mediada pela Direção-Geral do Trabalho (DGT), no período que antecede a greve e manifestação.
Importa referir que a divergência entre os trabalhadores e a edilidade arrasta desde Abril de 2017, quando o autarca Carlos Vasconcelos, intentou uma acção judicial para anular uma decisão tomada pela equipa anterior, liderada por Victor Baessa e que consistia basicamente na aplicação de novo Plano de Cargos Carreiras e Salários dos trabalhadores.