Os eurodeputados debatem e votam, na quarta-feira, 7, a proposta sobre a composição do Parlamento Europeu (PE) após o “Brexit”, que reduz o número de parlamentares e deixa margem para a criação das controversas listas transnacionais.
A proposta reduz o número de euro-deputados de 751 para 705 e distribui os 73 lugares que o Reino Unido liberta.
Destes, 27 assentos serão redistribuídos por 14 Estados-membros que estão sub-representados -, sendo que nenhum perde – e os restantes 46 ficarão vagos para a eventual criação de listas transnacionais, um tema controverso no PE, ou para futuros alargamentos da União Europeia.
No mesmo dia, é debatida e votada uma proposta de revisão do acordo-quadro sobre as relações entre o PE e a Comissão Europeia, que reafirma a intenção dos eurodeputados de que o presidente do executivo comunitário seja designado ao cargo candidato pelos partidos políticos europeus, processo utilizado pela primeira vez em 2014, com Jean-Claude Juncker.
A sessão plenária do PE é ainda marcada por mais um debate na terça-feira – e votação na quinta-feira – da situação na Venezuela, com as eleições presidenciais e as sanções da UE em pano de fundo.
Também na terça-feira, os eurodeputados deverão dar luz verde à renovação do Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica entre a UE e o Brasil, por mais cinco anos.
Parlamento Europeu vota na quarta-feira nova composição da instituição
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