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Portugal: Forças Armadas fazem protesto formal ao Governo para exigir efectivos

Os quatro chefes das Forças Armadas portuguesas fizeram um protesto formal ao ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, por considerarem insuficiente o aumento de 200 efetivos previsto para este ano.
Na sua edição de sábado, 3, o jornal “Expresso” explica que este “insólito protesto” foi feito através de um memorando, após uma reunião do conselho de ministros, no final de Janeiro, assinado pelos generais Pinto Monteiro (chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas), Manuel Teixeira Rolo (chefe do Estado-Maior da Força Aérea), Frederico Rovisco Duarte (chefe de Estado-Maior do Exército) e pelo vice-almirante António Mendes Calado (vice-chefe do Estado-Maior da Armada).
Aludindo à decisão tomada pelo Governo, de recrutar 200 elementos para estas estruturas no âmbito do reforço da prevenção e do combate aos fogos, estes responsáveis consideram no memorando que este número “configura, de algum modo, uma iniquidade relativamente ao crescimento já anunciado para as forças de segurança e outros organismos, em contraste com as carências já conhecidas nas Forças Armadas que, tudo indica, se irão acentuar com saídas de pessoal para ingresso nas Forças de Segurança”.
Contactado pelo jornal, o Gabinete do ministro da Defesa indica que “caberá a cada um dos chefes militares identificar estas incapacidades e adequar os efectivos às missões que venham a ser classificadas como prioritárias”.

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