O Papa Francisco considera que utilizar Deus para justificar “a matança e a escravatura” é “uma das maiores blasfémias” possíveis e pediu aos líderes políticos e religiosos que rejeitem a violência.
“A pessoa religiosa sabe que uma das maiores blasfémias é usar o nome de Deus como garantia de seus próprios pecados e crimes, para justificar assassinatos, escravidão, exploração em todas as suas formas, opressão e perseguição de pessoas e populações inteiras”, disse o Papa, durante uma audiência no Vaticano, sexta-feira, 2, com os participantes da conferência “Violência cometida em nome da religião”.
No seu discurso, o Papa considerou prioritário “envolver líderes políticos e religiosos, professores e trabalhadores que educam” para formar e informar todos de que esses actos não têm nada a ver com uma religião digna do seu nome.
Francisco rejeitou “qualquer forma de violência”, considerando que é “a negação de qualquer religiosidade autêntica”.
“A violência propagada e implementada em nome da religião só pode desacreditar a mesma religião e, como tal, deve ser condenada por todos”, afirmou.
Francisco encorajou os líderes religiosos a desmascarar “qualquer tentativa de manipular Deus para fins que não têm nada a ver com ele”.
Vaticano: Papa diz que usar Deus para justificar matanças é “blasfémia”
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