O Parlamento da África do Sul vota, no próximo dia 22, uma moção de censura contra o Presidente, Jacob Zuma, a oitava que o chefe de Estado enfrenta.
O gabinete da presidente do Parlamento, Baleka Mbete, disse que a moção foi apresentada pelo partido da oposição Combatentes da Liberdade Económica, a terceira força política do país.
Esta moção de censura surge num contexto de rumores de que o próprio partido do presidente, o Congresso Nacional Africano (ANC), o tem pressionado para que renuncie ao cargo. O mandato de Zuma termina em 2019.
A liderança do ANC, presidido desde Dezembro pelo vice-presidente Cyril Ramaphosa, admitiu, em Janeiro, haver discussões sobre a questão.
A imagem de ineficiência da administração e os múltiplos escândalos de corrupção que envolvem Zuma prejudicaram, não apenas a imagem do governo, mas, também, o antigo movimento de libertação, que procura uma estratégia para não perder apoio popular.
O ANC tem ganho todas as eleições desde o final do regime de segregação do “apartheid”, sempre com mais de 60 por cento dos votos.
