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Economia

PM diz que hotel Hilton em Cabo Verde representa “investimento de referência” e um turismo de ‘standing’ elevado

O primeiro-ministro considerou sábado, na ilha do Sal, durante cerimónia de abertura oficial do hotel Hilton em Cabo Verde que este empreendimento turístico representa um “investimento de referência” e um turismo de alto standing.
Após sensivelmente três meses em actividade, a ostentação do fogo-de-artifício testemunhada pelo chefe do Executivo, Ulisses Correia e Silva, anunciava assim a abertura oficial do Hilton Cabo Verde Sal Resort, hotel alto ‘standing’, num investimento global a volta de 70 milhões euros, de 241 quartos, empregando 280 trabalhadores.
“Hilton é um nome conhecido mundialmente. E isso significa também um turismo de ‘standing’ mais elevado com possibilidade de atrair uma clientela diferenciada. Um turismo de mais alto rendimento”, considerou Ulisses Correia e Silva, à margem do jantar de gala para marcar o momento, em que discursou em inglês, perante os donos do hotel Jacques Monnier e Pierre Bastid, entre outras individualidades.
Destacando o facto de o hotel não ser “all inclusive”, Ulisses Correia e Silva considerou que essa particularidade introduz um “segmento interessante”, já que para Cabo Verde é “um reforço” daquilo que é a projecção que se quer da economia do país através do turismo.
“Um turismo que seja mais diversificado possível, que possamos ter outros interesses, por exemplo, turistas dos Estados Unidos da América (…) através do Hilton estarão também muito mais conectados relativamente a uma oferta de qualidade que estamos a construir em Cabo Verde”, calculou.
Quanto a outros “grandes investimentos” a desenvolver no país, a nível do turismo, o governante avançou que em São Vicente, agora em Fevereiro, vai haver a assinatura de dois “grandes projectos” privados no sector, com o financiamento do Afreximbank, entre outros empreendimentos privados, “na forja”.
“O Governo cria as condições para que os privados possam ter todas as disponibilidades para investirem, conseguirem também com isso dinamizar a economia, porque são estes investimentos que criam emprego, dinâmicas económicas nas ilhas (…) e nós estaremos a fazer tudo para que de facto o ambiente seja favorável. A perspectiva é que vamos ter bons investimentos. Vão acontecer coisas boas em 2018”, precisou o chefe do Governo.
Confrontado se o desenvolvimento do turismo está a beneficiar as outras camadas sociais, Ulisses Correia e Silva aponta positivamente já que, conforme disse, o turismo cria emprego, rendimento, crescimento (…) ciente, porém, avançou, de que é preciso fazer com que esta participação seja “mais efectiva”.
“Quando criamos condições para que as cidades sejam espaços seguros, de qualidade, com bom saneamento, espaços dinâmicos (…) isto cria mercado potencial para que mais turistas possam consumir sobre a economia local”, ajuntou.
“E é isto que estamos a fazer, também desenvolvendo instrumentos de empreendedorismo para que os empresários cabo-verdianos, que já estão a apostar em grandes projectos, mas os de pequenas e médias empresas, possam ter também condições de desenvolver os seus negócios”, acrescentou, com “particular atenção” aos pequenos operadores que “têm que ganhar espaço” nesta “dinâmica de desenvolvimento”, concluiu.
Infopress

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