A Direcção Geral do Turismo e Transportes (DGTT) vai elaborar o Master Plan da ilha de Santiago. A informação foi avançada à Associação de Turismo de Santiago (ATS) pelo próprio DGTT, Francisco Martins, durante uma reunião que juntou esta semana as duas instituições.
Segundo informações da ATS, esta associação discorda que seja o Governo, atravês da DGTT, a encarregar-se da elaboração daquele importante instrumento de gestão.
“A ATS entende que deve ser a Sociedade de Desenvolvimento Regional (SDR) a encarregar-se de tão importante e complexa missão, nomeadamente porque o planeamento será seguramente o seu objecto mais relevante e, sendo uma empresa de índole privada e com participação internacional, terá acesso a meios de financiamento relevantes”, disse Eugénio Inocêncio, um dos membros da ATS presentes no encontro.
Segundo a ATS a SDR de Santiago, deverá ser uma sociedade mista, entre o Governo, as Câmaras Municipais, privados nacionais e privados internacionais, com o objectivo de se dedicar ao planeamento sustentável da ilha, mas também com funções para-bancárias (garantias, crédito e capital de risco).
Além da discussão em torno do Master Plan da ilha de Santiago, durante a reunião Francisco Martins deu a conhecer aos membros da ATS a importância da convergência da acção do sector público e do sector privado para a construção do destino turístico na ilha de Santiago e enumerou, de forma sucinta e clara, os princípios que norteiam a acção da Direcção Geral, nomeadamente, a descentralização, a diversificação da oferta, o carácter inclusivo do turismo a construir, a articulação entre os parceiros, e a elaboração de Master Plans por ilha, pela DG do Turismo.
Esse dirigente sublinhou ainda a decisão do Ministro do Turismo, Transportes e Economia do Mar em avançar rapidamente com os respectivos Master Plans e que nesse sentido está em preparação uma agenda de deslocações às diversas ilhas do país.
DGTT vai elaborar Master Plan da ilha de Santiago: ATS não concorda
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Por sua a ATS deu a conhecer os projectos da Delegação da Câmara de Turismo de Cabo Verde (CTCV) e da ATS na ilha de Santiago, nos últimos dois anos, entre eles os projectos de criação dos Núcleos da CTCV em todos os municípios da ilha, em estreita articulação com as Câmaras Municipais, assim como a identificação, dos Resorts Virtuais e de 49 Aldeias Turísticas, em toda a ilha de Santiago.
Essa associação alertou ainda para a necessidade da criação da primeira Central de Compras de Santiago e para a necessidade de por em curso o projecto de recuperação das praias da ilha de Santiago, entre outros projectos.
GC