Os pedidos de visto Schengen, de curta duração, para entrar em Portugal, feitos em Maputo, passaram a partir de quinta-feira, 18, a ser feitos num novo escritório da empresa VFS Global, à qual o Estado português adjudicou o atendimento.
Frederico Silva, cônsul-geral de Portugal em Maputo, espera que o serviço possa “melhorar radicalmente”, sendo mais “célere e confortável”, dadas as limitações de pessoal e de espaço que existiam do edifício do consulado.
Ao preço do visto Schengen de curta duração, 60 euros, passa a acrescer uma taxa de 30 euros pelo serviço prestado pela VFS Global.
Apesar do aumento de 50 por cento, Frederico Silva refere que os valores são os mesmos que são praticados noutros postos consulares portugueses, onde a empresa passou a actuar e que a recepção tem sido positiva, “tendo em conta as melhorias” no processo.
A VFS Global trabalha com 60 postos consulares portugueses, referiu.
A empresa recebe agendamentos através do seu portal na Internet, atende os requerentes e encaminha, depois, os processos para o consulado com vista à análise e decisão.
Os vistos portugueses de longa duração, tais como para estudo, residência ou tratamento médico, continuam a ser atendidos nas instalações do consulado, sem alterações.
Em 2016, o consulado-geral português em Maputo atendeu nove mil pedidos de vistos, três mil dos quais para moçambicanos com dupla nacionalidade, ou seja, que também têm nacionalidade portuguesa.