Melhorar as condições de vida da população da ilha do Maio, através de turismo solidário e sustentável, e reforçar a diversificação da oferta turística da ilha são os objetivos do projeto, que além do Instituto Marquês de Valle Flôr (IMVF) envolve as câmaras de Loures (Portugal) e Maio e Boavista (Cabo Verde), bem como a Sociedade de Desenvolvimento Turístico das Ilhas da Boa Vista e Maio.
A iniciativa abrangerá a totalidade da população da ilha do Maio, em particular as localidades de Porto Inglês, Calheta, Barreiro, Praia Gonçalo, Ribeira Dom João, Morrinho e Santo António, estando previstos igualmente intercâmbios de boas práticas com as ilhas da Boavista e de Santo Antão, segundo uma nota explicativa do IMVF.
“Com o desenvolvimento de um produto turístico solidário e sustentável, implementado e gerido localmente, pretende-se dinamizar a economia local e valorizar os traços culturais tradicionais e ambientais”, adianta a nota do IMVF.
Esta intervenção irá beneficiar as famílias e associações locais da ilha do Maio, os agricultores e criadores de gado, pescadores e produtores locais, com especial incidência nos jovens e mulheres.
O projeto, a executar até 2020, foi financiado no âmbito do último concurso da UE de apoio à sociedade civil, com o objetivo de promover o turismo sustentável e impulsionar a geração de rendimentos e a melhoria de condições socioeconómicas das comunidades beneficiárias em várias ilhas e áreas urbanas vulneráveis do país.
No mesmo concurso, foi aprovado o projeto “Raízes – Redes locais para turismo sustentável e inclusivo em Santo Antão”, promovido pela Associação de Defesa do Património de Mértola.
Para a União Europeia, o projeto vem consolidar os resultados já obtidos por intervenções anteriores igualmente financiadas pela UE na ilha do Maio.
A UE em Cabo Verde apoia ainda outros projetos no mesmo âmbito de promoção do turismo cultural e sustentável em ilhas como Fogo, Brava, São Vicente, Santo Antão e Santiago.