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Presidência búlgara da UE quer “normalizar” relações com Turquia

 
A presidência búlgara da União Europeia (UE) manifestou o desejo de “normalizar” as relações da Europa com a vizinha Turquia, mas “sem dissimular os problemas”.
“Devemos normalizar as relações com a Turquia”, considerou o primeiro-ministro búlgaro, Boiko Borissov, durante uma conferência de imprensa-conjunta com o presidente da Comissão europeia, Jean-Claude Juncker, que assinalou o início oficial da presidência búlgara.
Borissov voltou a saudar o acordo migratório, concluído em Março de 2016, entre a Turquia e a UE, “muito importante para a Europa”, e que fez “diminuir fortemente” os fluxos migratórios.
A Bulgária partilha 259 quilómetros de fronteira terrestre com a Turquia e possui uma minoria de 700 mil pessoas (cerca de dez por cento da população), cuja origem remonta ao império otomano.
Ancara iniciou as conversações oficiais de adesão em 2005, mas o processo tem registado diversos impasses, com as relações a degradarem-se em particular desde o fracassado golpe militar de julho de 2016 na Turquia.
Por sua vez, Juncker tem repetido que a Turquia se tem afastado “a passos largos” da Europa, com a repressão que se seguiu ao golpe abortado.
No decurso da recente visita a Paris (França) do Presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o seu homólogo francês Emmanuel Macron propôs-lhe uma “parceria” com a UE “na impossibilidade de uma adesão” para preservar “a ligação” entre Turquia e Europa.

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