O acordo alcançado na Alemanha com vista à formação de um governo de coligação foi saudado por parceiros europeus de Berlim, como França, e pelo presidente da Comissão Europeia, que afirmou que o compromisso é construtivo e positivo.
“Estou completamente satisfeito”, declarou o líder do executivo comunitário, Jean-Claude Juncker, numa conferência de imprensa na capital da Bulgária, Sófia, a propósito do acordo de princípio firmado pelos conservadores alemães liderados pela chanceler Angela Merkel e os social-democratas de Martin Schulz para a formação de um novo executivo, mais de três meses depois da realização de eleições gerais naquele país (24 de Setembro).
É “uma contribuição positiva, construtiva e orientada para o futuro” da União Europeia (UE), acrescentou o presidente da Comissão Europeia, que está em Sófia por ocasião do lançamento oficial da presidência rotativa da Bulgária do Conselho da UE.
Após uma maratona negocial de mais de 24 horas, a União Democrata-Cristã (CDU), de Angela Merkel, o seu aliado bávaro União Social Cristã (CSU) e o Partido Social-Democrata (SPD) de Martin Schulz alcançaram um acordo de princípio que deverá permitir a permanência no poder da chanceler alemã.
Entre outros aspectos, o acordo firmado prevê uma “estreita colaboração com França”, para “fortalecer” e “reformar” a zona euro.
Em reacção, o governo de Paris saudou o compromisso alcançado, que qualificou como “bom para a Europa”.
O acordo, alcançado ao fim de quase uma semana de conversações, prevê, ainda, compromissos em áreas como impostos, educação e saúde, além de limitar a entrada de refugiados na Alemanha a 200 mil pessoas por ano.
Alemanha: Acordo político saudado por instituições e parceiros europeus
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