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Sudão contesta inclusão pelos EUA na lista de violadores de liberdades religiosas

 O Sudão deplorou a declaração dos Estados Unidos da América (EUA), que o incluiu na lista dos países “particularmente preocupantes”, em matéria de liberdades religiosas.

Num comunicado divulgado esta semana pela Agência Sudanesa de Notícias (SUNA), o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Sudão rejeita as acusações do Departamento de Estado norte-americano, segundo as quais, o Governo sudanês viola as liberdades religiosas.

O Ministério cita testemunhos de personalidades internacionais, incluindo o arcebispo de Canterbury e figuras religiosas da União Europeia, dos EUA e da Etiópia, que visitaram o Sudão e “testemunharam que os direitos e rituais religiosos são respeitados no país”.

O Ministério exorta o Departamento de Estado americano a reconsiderar o seu anúncio e a tratar equitativamente o Sudão, “que acolheu milhões de refugiados sem questionar a sua fé e sem os impedir de praticar os seus ritos religiosos”.

Cita, também, a existência no Sudão de 844 igrejas, que geram 319 instituições educativas e 173 centros culturais e centros de saúde.

O ministro sudanês dos Negócios Estrangeiros declarou-se pronto para discutir esta questão com o seu homólogo americano para esclarecer a posição do Sudão relativa às liberdades religiosas.

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